quarta-feira, 20 de julho de 2016
terça-feira, 5 de julho de 2016
quinta-feira, 30 de junho de 2016
sábado, 25 de junho de 2016
"PRECONCEITO JUNINO"
Consigo recordar todas minhas tentativas frustradas de dançar quadrilha...
Em uma das vezes, o garotinho que iria dançar comigo, foi embora.
Outra vez, sugeriram à um primo meu que ele dançasse comigo, ele simplesmente respondeu que não dançaria com uma "aleijada". Por último, minhas tentativas chegaram ao fim, quando a própria mulher que ensaiava os passos da dança junina, me julgou incapaz, e disse que eu não poderia participar.
Escrevo isso sem nenhum sentimentalismo, porém me vem uma emoção triste no corpo, porque eu lembro muito bem como eu me sentia na época. Com isso, só reforçavam à ideia, que eu mesmo tão criança ainda, já tinha em mente. Porque outras pessoas já tinham colocado na minha cabeça também, que eu era incapaz, feia, vergonhosa...E tantas outras coisas que eu não consigo nomear, apenas sentir... E meus pais fizeram e fazem parte dessas pessoas!
Era apenas uma criança tentando ir contra todas as ideias preconceituosas que tinha em mente, porque no fundo, no fundo, eu também me achava aquilo, principalmente que eu não era capaz, e só reforçavam toda essa negatividade sobre mim, que eu aprendera tao cedo (e hoje sei que todos eles estavam errados, inclusive eu)
Tomando o meu leite com nescau, me lembrei de algo que o pe. Fábio diz, em uma de suas palestras: que dói tanto sermos julgados somente a partir do agora, quando as pessoas te olham e só ver o que você é hoje... Acho que isso se encaixa perfeitamente na minha vida. Na infância, só me viam como uma criança esquelética, com membros desproporcionais e o tronco deformado, nada mais...
Só que nem elas, nem mesmo eu, contava com o tempo, com as mudanças e reviravoltas que com ele vem...
(vai ter continuação... bj ;))
Em uma das vezes, o garotinho que iria dançar comigo, foi embora.
Outra vez, sugeriram à um primo meu que ele dançasse comigo, ele simplesmente respondeu que não dançaria com uma "aleijada". Por último, minhas tentativas chegaram ao fim, quando a própria mulher que ensaiava os passos da dança junina, me julgou incapaz, e disse que eu não poderia participar.
Escrevo isso sem nenhum sentimentalismo, porém me vem uma emoção triste no corpo, porque eu lembro muito bem como eu me sentia na época. Com isso, só reforçavam à ideia, que eu mesmo tão criança ainda, já tinha em mente. Porque outras pessoas já tinham colocado na minha cabeça também, que eu era incapaz, feia, vergonhosa...E tantas outras coisas que eu não consigo nomear, apenas sentir... E meus pais fizeram e fazem parte dessas pessoas!
Era apenas uma criança tentando ir contra todas as ideias preconceituosas que tinha em mente, porque no fundo, no fundo, eu também me achava aquilo, principalmente que eu não era capaz, e só reforçavam toda essa negatividade sobre mim, que eu aprendera tao cedo (e hoje sei que todos eles estavam errados, inclusive eu)
Tomando o meu leite com nescau, me lembrei de algo que o pe. Fábio diz, em uma de suas palestras: que dói tanto sermos julgados somente a partir do agora, quando as pessoas te olham e só ver o que você é hoje... Acho que isso se encaixa perfeitamente na minha vida. Na infância, só me viam como uma criança esquelética, com membros desproporcionais e o tronco deformado, nada mais...
Só que nem elas, nem mesmo eu, contava com o tempo, com as mudanças e reviravoltas que com ele vem...
(vai ter continuação... bj ;))
quarta-feira, 4 de maio de 2016
sexta-feira, 15 de abril de 2016
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